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Negligência médica e morte de paciente na UPA: mais um capítulo da saúde de LEM



Silmara Silva de Oliveira de 32 anos, morreu na tarde do último sábado (28), na UPA de Luís Eduardo Magalhães, por suspeita de negligência médica. A causa da morte, de acordo com o atestado de óbito foi “choque séptico, infecção do trato urinário e Diabetes”.

O choque séptico se manifesta quando uma infecção migra de uma parte do corpo para outros órgãos, e se manifesta principalmente pela queda drástica da pressão arterial. É grave, mas tem cura, quando tratada de forma adequada. O atendimento ágil e com internamento poderia ter preservado a vida da paciente.


A doença preexistente de Silmara, diagnosticada com Diabetes, deveria ter acendido o alerta dos médicos. Ela procurou a Unidade de Pronto Atendimento do município nos últimos dias se queixando de dores ao urinar e desconforto abdominal, recebendo a recomendação de voltar para casa.


O médico que se negou a atendê-la na UPA, foi o Dr. Eduardo Raoni Sampaio Magalhães, candidato a vereador pelo PSD na última eleição, partido do então prefeito Oziel Oliveira, usando o seguinte slogan: “seu médico, seu amigo”.


Silmara trabalhou no comitê de campanha do prefeito eleito Júnior Marabá. Relatos da família dão conta de que esse foi o motivo para recusa do atendimento. Esse é apenas a ponta do iceberg do descaso com a saúde no município.


Silmara deixou três filhos, Deivid de 14 anos, Demison de 06 e Agda Emanueli de apenas 3 anos. A família está inconformada com o descaso e clama por justiça.


Entramos em contato com a secretaria de Saúde, mas até o fechamento dessa matéria não tivemos retorno.


Fonte: Veja Política

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