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  • Da Redação / Classe A

Ainda sem atender totalmente a população, DNIT prevê a construção de terceira passarela


Começaram a funcionar nas últimas semanas as passarelas para passagens de pedestres na BR 242 em Luís Eduardo Magalhães. No entanto os equipamentos ainda são motivo de discordância entre a população local, muitos reclamam de que a passarela não atende a todos e ficaram dispostas em locais de pouco fluxo de pessoas, outros preferem se arriscar atravessando a rodovia por entre os carros e caminhões, o certo é que o projeto ainda está em fase de conclusão e de acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes - DNIT, mais uma passarela deve ser construída até o fim da obra.


O processo licitatório começou ainda em dezembro de 2015, um ano após a duplicação da rodovia ser concluída, sendo finalizado em maio de 2017. As obras iniciaram no fim daquele ano e ainda não foram finalizadas. Até agora o DNIT construiu duas passarelas, uma em frente a Indústria de Fertilizantes Galvani, a qual liga o bairro Jardim Paraíso ao bairro Jardim das Acácias e a outra na altura antiga rodoviária, ligando o bairro Florais Léa ao centro da cidade.


Até agora o que se vê são poucas pessoas fazendo o uso das passarelas e uma grande parte ainda se arriscando ao passar por "baixo", para atravessar a pista. Mesmo ao lado da passarela, dona Marta Alves, empregada doméstica diz que continua passando entre os carros porque acha que a obra ainda não terminou. "Eu vejo muitos homens trabalhando ainda, então não tenho segurança de que já está tudo pronto. Aqui eu espero e corro, né? Não é seguro, mas ainda tenho medo de ir lá e cair", explica.


Apesar do medo de Dona Marta, não há nenhuma intervenção ou mesmo placa que indique o risco de andar sobre as passarelas, as duas estão revestidas com piso de ferragens e telas nas laterais. Muitos ciclistas já usam como forma de pedalar em segurança, mesmo sabendo que não é o correto. "Eu venho pedalando mesmo, porque como tá vazia não corre risco de atropelar ninguém, lá embaixo a gente está arriscado a ser pego por uma carreta", conta Nelson dos Santos, trabalhador da construção civil.


O ponto onde mais se concentram pedestres atravessando sem segurança é na saída do bairro Santa Cruz, em frente à avenida Pará. Em horário de pico às 7h, 12h, 13h30 e 18h não é difícil encontrar aglomerados de trabalhadores passando pelos canteiros da BR e tendo que esperar uma brecha no trânsito intenso pra atravessar. "Todo dia é isso, as vezes esperamos de 15 a 20 minutos ou até meia hora! No lugar que tinham que fazer passarela não fizeram, então pra mim não tá servindo de nada", diz Adriana Silva, dona de casa, reclamando da distância da construção da passarela em relação ao ponto de maior fluxo de pessoas.


De acordo com o DNIT outra passarela ainda está prevista no projeto, mas não há prazo para conclusão e entrega da obra. Não foram divulgados valores dos investimentos feitos pelo órgão federal. Além disso há previsão de conserto dos radares eletrônicos e reforma dos quebra-molas e sinalização horizontal ao longo do trecho da duplicação. Até lá muitos moradores continuam arriscando a vida, expostos a acidentes todos os dias, nessa novela que já dura quase quatro anos.


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