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Luís Eduardo Magalhães ganha novo brasão como símbolo oficial em comemoração aos 21 anos




Luís Eduardo Magalhães terá pela primeira vez em sua história um símbolo desenvolvido seguindo as regras heráldicas, que é a ciência, ou a arte, de descrever os Brasões de Armas e Escudos.


O Brasão do Município começou a ser criado ainda em dezembro de 2020 e conta minuciosamente, a cada detalhe, desde os pioneiros que desbravaram o Cerrado até a crescente e próspera economia do agronegócio.


Nele encontramos trechos do Hino de Luís Eduardo Magalhães, o belíssimo pôr do sol, até uma inscrição em latim que faz referência a uma passagem bíblica, que remete à prosperidade no campo e na cidade. Um trabalho de criação primoroso realizado pelo artista, e especialista na ciência heráldica, Edmilson Santana.


Luís Eduardo Magalhães vai completar 21 anos de emancipação política no próximo dia 30 de março e com certeza merecia um presente como este. Um símbolo que pudesse ser utilizado pelas próximas gerações e tivesse sido desenvolvido com profissionalismo e zelo.


Esse tipo de Brasão, passa pelas mais finas malhas de referências históricas. Como por exemplo, as torres que formam a parte superior de todos os Brasões. Quando com três torres este Brasão se refere a um distrito. Quando aparecem cinco torres na cor prata se refere a um Município emancipado. E quando estas cinco torres aparecem na cor dourada, este Brasão é de uma capital.


A criação e a história descrita em um Brasão é sempre narrada através de um Memorial Descritivo.


Confira o Memorial Descritivo do Brasão

Ao centro, uma gota. Representa a vida. Além da água de chuva ou de irrigação para a lavoura.

O sangue dos desbravadores! O leite. A fecundação da terra. As duas folhas abertas simbolizam o momento da concepção. A vida que vai brotar.


Em outro "campo", mais amplo, ao fundo da gota, uma circunferência dourada, representa o pôr do sol. Então, as folhas que vão encobrindo o astro rei no horizonte é o crepúsculo da tarde no Oeste.


A engrenagem representa os avanços tecnológicos de ponta; elemento alusivo à agricultura mecanizada. A pujança do agronegócio! Detalhe: oito dentes expostos da engrenagem. Número de referência do infinito, do movimento, do eixo da engrenagem que não para de girar. O olhar sempre à frente, porém revisitando as origens, os alicerces do passado.


A estrela maior, entrecortando duas cores, é uma contemplação à Bandeira do Município. A linha branca, que separa o azul do vermelho, se apresenta em forma de um grande arco - portal de entrada da cidade. No alto dele, um ponto de luz.


Estrela guiando, de um extremo a outro, todos aqueles que vieram de outras terras.


As quatro estrelas alinhadas, à direita e à esquerda, representam MATOPIBA - acrônimo para os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.


Ladeando o escudo, duas vagens de soja. O adorno se apresenta como dois alto-falantes que propagam a força desses grãos - riqueza do lugar.


No lastro, acompanhando a base do escudo, um listel ostentando os dizeres: 1955 - Ano de nascimento do homenageado; 2000 - Ano de Emancipação Política do Município.


Abaixo do listel, uma discreta inscrição em latim:

"Benedictus tu in civitate et in agro"


"Bendito na cidade e no campo" - Uma referência Bíblica do Livro de Deuteronômio.


(Capítulo 28, Versículos 2 ao 6).


Ascom / PMLEM

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