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Servidores do Ministério da Cultura decidem entrar em greve a partir de terça-feira

  • Foto do escritor: Da redação
    Da redação
  • 26 de abr.
  • 2 min de leitura

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Servidores do Ministério da Cultura decidiram, nesta sexta (25), entrar em greve a partir da próxima terça-feira (29) por tempo indeterminado.


Entre as demandas, destaca-se a reestruturação da carreira da Cultura, visando valorização dos profissionais e criação de plano de carreira. Segundo os servidores, o Ministério da Gestão e Inovação está travando o avanço das negociações das melhorias de condições de trabalho da carreira.


“A greve agora não é por uma falta de ação do MinC, mas pela falta de respostas do MGI a reestruturação da carreira da Cultura”, diz Ruth Vaz Costa, da Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal, a Condsef. “Entendemos, portanto, que o MGI tem virado as costas para a Cultura, ignorado todo os nossos pedidos de diálogo, sejam eles via associações, mas principalmente via sindicatos.”


A categoria quer o cumprimento de acordos passados e a criação da carreira. Segundo a Condsef, uma proposta de reestruturação da carreira já foi entregue, no ano passado, pela ministra da Cultura, Margareth Menezes, à ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck. Desde então, seis reuniões foram agendadas e adiadas pelo MGI.


Em nota, o Ministério da Cultura afirma que respeita a movimentação dos servidores e suas reivindicações. A pasta afirma que trabalha junto ao MGI no projeto plano de carreira dos servidores. Segundo a nota, em agosto do ano passado, a ministra Margareth Menezes entregou para a ministra Esther Dweck uma proposta de carreira “baseada nos pedidos elaborados em grupos de trabalho do MinC, demonstrando seu compromisso com a valorização dos trabalhadores da cultura”.


Entre os grevistas estão trabalhadores do MinC e dos escritórios regionais, além de entidades vinculadas como Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), Ibram (Instituto Brasileiro de Museus), Fundação Biblioteca Nacional e Funarte (Fundação Nacional de Artes).


A paralisação foi aprovada no Distrito Federal e em pelo menos 1e estados –Amazonas, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina.


Um servidor da Cultura em topo de carreira recebe R$ 9.728, enquanto em carreiras como analista em infraestrutura do DNIT, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, por exemplo, os salários chegam a R$ 21.886.


Profissionais da cultura também reclamam de sobrecarga de trabalho devido à redução no quadro de pessoal na última década, de acordo com Ruth Vaz Costa.


Entre 2014 e 2023, a força de trabalho do ministério teve uma queda de 36,6%. A cifra fica acima da redução no quadro geral de profissionais do setor público federal, que foi de 7,8% no mesmo período.


Eduardo Moura/Folhapress

 
 
 

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