NOTA DE REPÚDIO
- Da redação
- 9 de abr.
- 2 min de leitura

Nós, monitores acompanhantes e monitores educacionais da rede municipal de educação, viemos a público manifestar nosso mais veemente repúdio à fala do Secretário Municipal de Educação, Jefferson Café, proferida em entrevista à Rádio Cultura, na qual alegou não haver escassez por monitores. Tal declaração, além de infeliz, é totalmente desconectada da realidade vivida nas escolas e creches do município.
É inadmissível que um gestor da pasta da Educação demonstre tamanho desconhecimento sobre a função dos monitores educacionais, subestimando e desvalorizando um trabalho que é, indiscutivelmente, essencial em todas as fases e níveis do processo de ensino-aprendizagem. Reduzir a importância dos monitores é negligenciar a base do suporte pedagógico e emocional oferecido aos alunos.
Sabemos da necessidade dos cuidadores para alunos atípicos, mas não se pode ignorar que TODOS os estudantes têm suas especificidades e diferentes formas de aprender. E é justamente o monitor quem está na linha de frente, garantindo assistência, segurança, acolhimento e mediação. Portanto, a fala do secretário, além de desinformada, é um ataque direto à nossa dignidade profissional.
É revoltante a questão salarial.
Uma cidade como Luís Eduardo Magalhães, com receita elevada e um custo de vida altíssimo, o valor pago aos monitores – TODOS, sem exceção – é vergonhoso! Estamos falando de uma remuneração que não condiz com a responsabilidade do cargo e que escancara a precarização da nossa função. É desumano exigir tanto e pagar tão pouco.
Nos solidarizamos com todos os colegas monitores e reafirmamos: somos uma categoria essencial ao desenvolvimento educacional dos estudantes. Não aceitaremos silenciamento, provocações ou tentativas de diminuir nossa atuação profissional. Lutamos por respeito, por reconhecimento, por salários dignos e condições de trabalho justas. Basta de descaso!
Salário justo já! Respeito aos monitores! Valorização de quem faz a diferença na escola!






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