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Elon Musk afirma que reduzirá tempo ao governo dos EUA após o lucro da Tesla desabar 71%

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    Da redação
  • 23 de abr.
  • 2 min de leitura

Elon Musk, CEO da Tesla e chefe do Doge [Departamento de Eficiência Governamental dos EUA]
Elon Musk, CEO da Tesla e chefe do Doge [Departamento de Eficiência Governamental dos EUA]

Depois de a Tesla registrar queda de 71% no lucro líquido reportado no primeiro trimestre, Elon Musk, o fundador da montadora de veículos elétricos, anunciou vai reduzir “significativamente” seu trabalho como funcionário especial do governo dos EUA.


Os fracos resultados da empresa foram creditados a uma linha de produtos fraca e a uma reação negativa mundial dos consumidores ao envolvimento crescente de Elon Musk na política dos EUA.


“Provavelmente no próximo mês, em maio, meu tempo dedicado ao Doge [Departamento de Eficiência Governamental dos EUA] cairá significativamente”, disse Musk. Segundo a Reuters, sua participação no governo deve se resumir a um ou dois dias por semana. A fala do magnata fez com que as ações da Tesla disparassem 13% no after market.


Musk tem enfrentado pressão dos investidores para explicar sua ausência da Tesla, bem como o dano percebido à marca devido ao seu relacionamento próximo com o presidente dos EUA, Donald Trump, e seu papel controverso como chefe do Doge, um comitê criado por Trump para coordenar o corte de gastos federais e reestruturação do governo.


Depois da divulgação do balanço, Musk afirmou que seu envolvimento com o governo Trump continuará até o “restante do mandato”, porém com a Tesla recebendo a maior parte de sua dedicação.


A Tesla está contando com uma recuperação na demanda por veículos após a recente atualização de seu carro principal, o Model Y. Os investidores também aguardam detalhes sobre um novo veículo acessível que a empresa prometeu.


O lucro líquido reportado do primeiro trimestre caiu 71% em relação ao ano anterior, para US$ 409 milhões (R$ 2,3 bilhões), ficando abaixo das expectativas dos analistas. O ajustado recuou para US$ 934 milhões.


A receita caiu 9%, para US$ 19,3 bilhões (R$ 110,3 bilhões), abaixo da estimativa média dos analistas de US$ 21,4 bilhões (R$ 122,4 bilhões), segundo a S&P Capital IQ.


No início deste mês, a Tesla relatou que suas entregas caíram 13% nos primeiros três meses deste ano, em comparação com o ano anterior, marcando seu pior trimestre desde 2022. A empresa também perdeu sua coroa de maior fabricante mundial de veículos elétricos para a rival chinesa BYD. O preço das ações da Tesla caiu pela metade desde seu pico em meados de dezembro.


O grupo também enfrenta riscos crescentes da guerra comercial de Trump, que alertou que poderia torná-la alvo de tarifas retaliatórias e aumentar o custo de fabricação de veículos na América.


A Tesla monta todos os seus veículos vendidos nos EUA localmente, mas ainda está exposta às amplas tarifas e interrupções na cadeia global de suprimentos automotivos, já que obtém componentes de outros mercados.


“Embora o atual cenário tarifário tenha um impacto relativamente maior em nosso negócio de energia em comparação com o automotivo, estamos tomando medidas para estabilizar o negócio a médio e longo prazo e focar na manutenção de sua saúde”, disse a Tesla no relatório de lucros.


A margem operacional do primeiro trimestre da Tesla também caiu de 5,5% para 2,1% no ano anterior.


Folhapress

 
 
 

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