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Debate Intenso na Câmara: empréstimo de R$ 160 milhões para infraestrutura gera controvérsia

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    Da redação
  • há 3 horas
  • 2 min de leitura


Na última terça-feira, 13, a sessão na Câmara Municipal foi marcada por um intenso debate entre os vereadores da base governista e os da oposição. Em pauta, o Projeto de Lei 026/2025, que autoriza o poder executivo a contratar um empréstimo de R$ 160 milhões para a pavimentação de ruas e melhorias na infraestrutura da cidade.


A proposta foi aprovada em primeira e segunda votação com 13 votos favoráveis e 3 contrários. Os vereadores Dé do Sol do Cerrado, Ronei de Jesus e Daniel Farias votaram contra, levantando questionamentos sobre a transparência e a urgência da votação. Eles argumentaram que o projeto não havia sido previamente discutido na reunião de pauta, causando surpresa ao ser incluído de última hora.


O presidente da Câmara, Renildo Neri, defendeu a decisão de colocar o projeto em votação, afirmando que era sua prerrogativa atender ao pedido da maioria dos vereadores. No entanto, os opositores expressaram preocupações sobre a crescente dívida do município e a falta de conclusão de obras previamente financiadas.


Dé do Sol do Cerrado lembrou que o empréstimo anterior de R$ 150 milhões ainda não resultou na conclusão das obras prometidas, como a pavimentação do Jardim das Acácias e a instalação de energia solar. Daniel Farias destacou que, apesar da arrecadação diária de R$ 3 milhões, a cidade continua recorrendo a empréstimos sem apresentar resultados concretos.


Por outro lado, os vereadores da base defenderam a aprovação do empréstimo, argumentando que a pavimentação é essencial para melhorar a infraestrutura e a qualidade de vida dos cidadãos. Fábio Rocha enfatizou a importância de resolver o problema dos buracos nas ruas, enquanto Luan Teixeira e Irmão Marcelo destacaram a responsabilidade social e a expectativa de melhorias em curto prazo. Os outros vereadores seguiram essa mesma linha de argumentação, acrescentando que o município só fica com 15% do seu orçamento para aplicar em manutenção e obras, o que é insuficiente para realização de grande obras, que se for para esperar 10 anos, o município conseguirá fazer com recursos próprios, mas, se for para ser rápido, tem que ser com empréstimos.


Da redação / Classe A

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