A equipe de transição do prefeito eleito Júnior Marabá vai fechar o ano amargando grandes dificuldades em função da falta de transparência da gestão atual. Dos documentos solicitados, “apenas uma parcela ínfima foi entregue”.
“Após os primeiros ofícios direcionados à Comissão de Transição de Governo, através da Coordenação, com respostas inconclusivas, direcionamos ofícios de forma direta a cada secretaria, a fim de evitar que se pudesse justificar eventual ruído de comunicação pelos receptores, como verificamos no contato pessoal com a atual gestão”, contou o advogado Juvenal Sérgio Oliveira.
Outra medida não restou, senão oficiar o Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA). “Em razão dessa documentação ínfima, oficiamos o Ministério Público. O MPBA, então, tomou ciência de que o andamento estava em dissonância com o esperado para regular continuidade do serviço público, em especial aqueles essenciais, e que não tínhamos acesso aos documentos e informações para que se fizesse uma transição de governo regular. O MPBA recomendou uma série de medidas ao atual gestor, para que ele pudesse manter a regularidade do serviço público”.
Mesmo com a intervenção do Ministério Público, a atuação da equipe de transição foi comprometida pela negligência dos atuais gestores em prover aos representantes do prefeito eleito uma maior atenção e celeridade às solicitações.
Uma das pastas que mais preocupa é a da Saúde, área que penou nos últimos quatro anos. A equipe de transição, após solicitar dados detalhados de cada secretaria, obteve muito pouco acesso que possa municiar os novos secretários.
Em atuação desde o dia 3 de dezembro, a transição do prefeito eleito busca a melhor forma de não comprometer os serviços prestados à população. Do outro lado, gestores incompetentes e inconformados com a derrota anseiam em prejudicar o povo.
Fonte: Veja politica
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