A Associação Nacional das Baianas de Acarajé se pronunciou por meio de nota sobre o caso envolvendo dois turistas do Rio de Janeiro que zombavam de uma mulher, vestida com roupas de candomblé na porta de um casarão no Pelourinho (leia aqui).
No texto, a organização alerta sobre a intolerância religiosa sofrida por Eliane de Jesus, e presta acolhimento a moça, que não é baiana de acarajé, como foi divulgado na web, mas ganha seu sustento no trabalho com o dom de cura com as folhas e boas energias.
[ NOTA DE REPÚDIO ]
Nós, da Associação Nacional das Baianas de Acarajé, alertamos a todo instante sobre a importância em NÃO disseminar o racismo, preconceito e forma perversa de dar continuidade aos maus tratos que só geram dores e tristezas.
Por essa razão, viemos em público acolher essa Senhora, que não é Baiana de Acarajé, mas ganha seu sustento no ponto turístico de Salvador com seu dom de cura com as folhas e boas energias, acolhendo baianos e turistas que solicitam seu serviço. Por tanto Senhor @Ludivickrego e toda sua cúpula que compactua em continuar as chibatadas em nosso povo de negro, de axé e que ganha o sustento da sua família com trabalho digno, merece nosso total respeito e empatia, não vamos tolerar essa sua afirmação tão absurda e cheia de deboche.
O Novembro Negro existe para que pessoas como você se eduque e busque dissolver o racismo estrutural para que o mesmo não seja reproduzido.
O caso repercutiu de forma negativa nas redes sociais e fez com que Ludwick Rego e Rômulo Souza desativassem a conta no Instagram
Fonte: Bahia Notícias
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