Em resposta a vídeo que circula nas redes sociais sobre denúncia de degradação de área próxima à estação de tratamento de esgoto de Luís Eduardo Magalhães, a Embasa afirma que o efluente lançado no local é tratado, com qualidade dentro dos padrões exigidos por resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), e a estação de tratamento conta com licença ambiental para seu funcionamento.
As análises do tratamento da estação, dos últimos seis meses, que demonstram eficiência superior ao determinado pela legislação, foram protocoladas nesta segunda-feira (22) na Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma).
As análises laboratoriais são realizadas regularmente, como determina a legislação, e medem a quantidade de DQO (Demanda Química de Oxigênio), Sólidos Suspensos, Sólidos Sedimentáveis e pH na entrada e saída do tratamento na estação.
Em relação ao que é relatado no vídeo pelo autor, não há nenhuma conclusão ou evidência científica de que o bioma local dessa região esteja de fato sendo prejudicado pelo efluente tratado na estação de esgotamento sanitário.
Sobre o efluente empoçado e servindo para a reprodução de mosquitos, é importante lembrar que a área onde se encontra a estação não é habitada, constituindo um ambiente silvestre de uma vereda do cerrado, no qual a reprodução de mosquitos não representa risco à saúde das pessoas.
A Embasa mantém a interlocução com o poder público municipal e a sociedade local para sanar dúvidas e monitorar a área, principalmente no período de estiagem, quando é reduzida ou nula a vazão do rio que passa no local.