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Ascom PMLEM

Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães promove atividades no dia nacional de combate à exploração sexu


A quinta-feira (18) em Luís Eduardo Magalhães foi marcada por atividades em alusão ao Dia Nacional de Mobilização e Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Durante a tarde, uma passeata organizada pela Prefeitura, em parceria com a Secretaria de Trabalho e Assistência Social, reuniu estudantes, representantes do Centro de Referência em Assistência Social (CREAS), Conselho Tutelar, Conselho Municipal de Defesa da Criança e do Adolescente (CMDCA), Polícia Militar, Guarda Municipal e Sutrans. Os participantes saíram da Praça Sérgio Alvim Mota e percorreram algumas ruas do centro da cidade, chamando a atenção da sociedade para a importância do envolvimento de todos no combate a esse tipo de violência. “Estima-se que menos de 10 % dos casos são levados às autoridades, o que agrava o cenário, mas isso tem que mudar,” afirmou a Secretária de Trabalho e Assistência Social, Rose Sanderson.


Uma palestra realizada no auditório do SENAR, no Sindicato dos Produtores Rurais de Luís Eduardo Magalhães, deu sequência às atividades. A psicóloga e terapeuta, Alzira Caroline Pareja falou sobre as formas e a relevância de identificar crianças e adolescentes que sofrem algum tipo de violência sexual, destacando o papel fundamental dos educadores escolares nesse processo. “Um dos primeiros sintomas é a mudança rápida no comportamento e a queda no rendimento escolar. Os professores precisam estar atentos a esses sinais, sobretudo, preparados para enfrentar o problema”, comentou a especialista. Alzira Caroline falou também acerca do que considera um grande obstáculo na identificação dos agressores. “As estatísticas mostram que 79% das ocorrências contra as crianças se dão na residência das vítimas e a violência, praticada por pessoas próximas e conhecidas”, concluiu.


Sobre o dia 18 de maio


O Dia Nacional de Luta contra o Abuso e a Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes, instituído pela Lei Federal nº 9970/00, foi estabelecido porque em 18 de maio de 1973, em Vitória – ES, um crime bárbaro chocou a comunidade capixaba e o resto do país. Araceli Cabrera Sánchez Crespo, uma menina de apenas 8 anos de idade, foi sequestrada, drogada, violentada e cruelmente assassinada por jovens de classe média alta daquela cidade. O “Caso Araceli”, como ficou conhecido, completou 44 anos, e apesar da natureza hedionda do crime, todos os envolvidos ficaram impunes.


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